Sem dúvida, que as micro e pequenas empresas estão precisando de um impulso para crescer, isso todo mundo já sabe. Mas você sabia que, atualmente, há uma série de programas de instituições financeiras com condições realmente vantajosas para você ter crédito e tirar os sonhos do papel? Ainda não?
Então este artigo chega em boa hora! Nele, compartilhamos uma série de de dicas sobre onde e como conseguir crédito para a sua empresa começar a crescer, para modernizar processos, ou até mesmo para começar a atuar em um novo segmento.
Assim, fique de olho nesse conteúdo!
É preciso encarar a crise
Inicialmente, é preciso admitir algo que está na nossa cara e que, por muitas vezes, é difícil entender. Sim, estamos vivendo uma grave crise econômica e sanitária. Parece que a coisa está dada, mas nem todo negócio entendeu a necessidade de encarar a crise e definir novos caminhos para empreender, vender, conquistar clientes, explorar mercados e inventar novas formas de manter o seu fluxo de caixa em movimento.
Nesse sentido, dentre os grandes desafios instaurados ou deflagrados com a chegada da pandemia, é premente encarar que a crise está aí e precisamos agir, para que nós e nossas empresas sobrevivam a ela.
Pensando nisso, governos e instituições financeiras uniram forças para levar crédito com taxas atrativas aos pequenos negócios. Confira algumas ações já implementadas.
O Pronampe
Evidentemente, em mais de um ano de pandemia, você já deve ter se deparado com esse nome: Pronampe.
Criado em maio de 2020, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte já passou por uma série de transformações, votações, foi pausado e agora, em final de março de 2021 recebeu novo fôlego para levar crédito com juros baixinhos, bom prazo de carência e de negociação, a pequenos empresários de todo o país.
E a Câmara tem papel fundamental na votação dessas medidas que garantem crédito contínuo às MPEs.
O Portal do Empreendedor traz todas as informações necessárias para requerer valores junto aos bancos e cooperativas de crédito.
De acordo com o texto legal, através do Pronampe é aplicada uma taxa de juros anual máxima igual à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acrescida de 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor concedido;
O melhor, é que o prazo para o pagamento é de 36 (trinta e seis). O que dá certo alívio para quem tem que se manter forte e com as contas em dia.
Em uma estimativa rápida, as três fases do programa concederam cerca de R$ 37,5 bilhões a 517 mil empresários. E você, contou com esse apoio?
O BNDES
Por outro lado, temos BNDES dando as cartas em uma ação histórica que desde o ano passado vem dando fôlego para as MPEs.
Com ações certeiras, o banco expandiu sua oferta de capital de giro distribuindo cerca de R$ 10 bilhões. Essa verba foi destinada, especialmente a negócios com faturamento anual de até R$ 300 milhões. A concessão desses valores, foi flexibilizada. Afinal, o principal objetivo era o de minimizar os impactos financeiros da pandemia e contribuir para a manutenção de empregos no Brasil.
Vale lembrar que o BNDES também já oferece o seu próprio cartão de crédito empresarial, com taxas competitivas, pensadas para o bolso de quem tem pouco capital e precisa de incentivo para expandir. Dessa forma, com prestações em até 48x, a instituição concede até R$ 2 milhões por banco emissor.
BRDE e BEI
Não só as grandes instituições financeiras, como também as organizações regionais estão se mobilizando. Exemplo disso é a parceria firmada, no final de março de 2021, entre o Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Banco Europeu de Investimento (BEI).
Por meio dessa união, será possível incentivar o crescimento das microempresas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Por certo, essa aproximação cumpre a proposta da União Europeia de promover ações em busca de combater os efeitos da pandemia de COVID-19 em todo o mundo.
Foi levantado um valor aproximado de R$ 100 milhões e a liberação inicial deste montante será destinada para capital de giro de MPEs e de crédito para investimentos.
De acordo com a diretora-presidente do BRDE, Leany Lemos, “O estágio atual da pandemia acabou acentuando as dificuldades que muitas atividades já vêm enfrentando há um ano. Auxiliar nessa travessia significa a sobrevivência de muitas empresas de pequeno porte, mas acima de tudo representa manutenção de empregos e renda, uma melhor perspectiva na hora da retomada”.
A sua empresa se enquadra no perfil de micro ou pequena? Então, vale a pena contatar o banco ou a instituição financeira mais próxima, para solicitar o seu financiamento.
E os grandes bancos privados?
Primeiramente, temos o Banco do Brasil. Essa instituição já oferecia linhas de crédito empresarial. Agora, disponibiliza prazos especiais para o pagamento de valores concedidos no ano de 2020, após o início da pandemia.
Já o Itaú, tem um portal específico para ações relacionadas à pandemia de coronavírus. De acordo com as informações disponibilizadas, a concessão de capital de giro nesse banco tem carência de até cinco meses. E melhor, é que o prazo de pagamento chega a 60 meses.
Por fim, nos cabe aqui fazer um alerta. Os benefícios são muitos ao contar com condições facilitadas de pagamento. No entanto, há um grande risco, que é o de usar esse valor sem se atentar aos desafios do momento. Assim, fique atento antes mesmo de contratar qualquer uma dessas opções de linhas. Busque se informar sobre as melhores taxas e tenha um plano traçado de como deseja investir esse dinheiro. Afinal, empreender não é tão simples, não basta investir e logo o retorno vem. Em um cenário onde as incertezas são muitas, é imprescindível reduzir despesas e focar no que é essencial para a manutenção do seu negócio.
Lembre-se que esse é só um momento ruim, ainda tem muita vida e muita conquista pela frente para você e para a sua empresa!
Ah, se você quiser mais dicas como essas, vale a pena conhecer a nossa: Central de combate à Crise.