Confira as lições de empreendedorismo que descobrimos no universo dos games.
Hoje estreia o filme “Pixels” estrelado por Adam Sandler, Josh Gad e Peter Dinklage. No longa-metragem, eles interpretam gamers fanáticos que o governo americano contrata para combater a ameaça dos personagens de jogos clássicos dos anos 80 que ganham vida e invadem a cidade. E o que isso tem a ver com os negócios? Muita coisa. A história dos games e das empresas que atuam nesse segmento está cercada de desafios e criatividade com muitas lições de empreendedorismo como identificação de talento, inovação, sintonia com o mercado e escolha de parceiros estratégicos. Veja:
Pong
Esse videogame lançado na década de 70 pela emblemática Atari foi um dos primeiros a ganhar popularidade. O jogo, que simula uma partida de ping-pong, foi concebido por Allan Alcorn como um exercício de treinamento aplicado por um dos sócios da empresa, Nolan Bushnell, que queria desenvolver um jogo de ping-pong eletrônico similar ao que tinha a Magnavox Odyssey, primeira fabricante de consoles domésticos. Pong rendeu à Atari alguns processos, mas os sócios da empresa ficaram tão positivamente surpreendidos com o trabalho de Alcorn, que decidiram lançar.
Nintendo
A Nintendo despontou no mercado de games como uma empresa visionária e extremamente focada em inovação. Na década de 50, a empresa atuava no mercado de baralhos e cartas começa a desenvolver outros jogos. Ainda na década de 60, a Nintendo entra no mercado de jogos eletrônicos com o desenvolvimento de consoles domésticos. Em 86, lança um dos campeões de vendas, o Nintendo Entertainment System (NES) com games clássicos como Super Mario Bros e The Legend of Zelda. Outros lançamentos da empresa, sempre antenada às necessidades e hábitos dos consumidores, tornaram-se sucesso mundial, como o Game Boy, que apostou na mobilidade, e o Wii, que, ao colocar os corpos dos jogadores em movimento, rompeu com a noção de sedentarismo associada ao videogame.
Eletronic Arts
Conhecida como EA, a empresa foi fundada por Trip Hawkins para atuar na publicação de jogos, não na fabricação de consoles. Ao longo da trajetória, iniciada em 1982, a empresa adquiriu alguns estúdios e produtoras de profissionais talentosos e com um portfólio de jogos rentáveis como a Maxis, produtora de grandes sucessos como SimCity e The Sims. A EA também entrou para o bilionário mundo dos jogos esportivos licenciados (Fifa, NBA e NFL, por exemplo) e trouxe grandes nomes como Steven Spilberg para o desenvolvimento de seus jogos.
Essas histórias te inspiraram? Conte o que você faz de parecido na sua empresa e o que lições da indústria dos games ainda pode aplicar.
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