Realizar uma boa gestão empresarial exige que o empreendedor conheça os métodos de registro e análise dos lançamentos financeiros. Isso envolve conhecer a diferença entre o Regime de Caixa e Regime de Competência e quando utilizar cada um.
Como os valores analisados, tanto de entrada quanto de saída, podem ser aplicados e analisados de diferentes formas, preparamos este artigo. Você vai conhecer estes dois métodos utilizados na gestão financeira e contábil, entendendo a importância de cada um.
O Regime de Competência compreende o registro do documento na data do fato gerador, ou seja, na data em que o documento foi gerado, sem considerar a data de pagamento. Em outras palavras, o Regime de Competência analisa as informações conforme a data em que o evento aconteceu.
Confira mais detalhes no artigo “O que é a data de competência na gestão financeira” clicando aqui.
O Regime de Caixa é o contrario do anterior. Neste regime, o registro dos documentos irá acontecer na data de pagamento ou do recebimento, indiferente de quando foi o fato gerador.
Para aplicar o regime de caixa ou de competência com eficiência, é necessário lembrar que toda movimentação dá origem a um evento contábil e financeiro. O evento em questão pode ser uma entrada (venda) ou uma saída (despesas, custos ou investimentos).
Todo e qualquer evento gerado deve ser registrado tanto pela contabilidade quanto pelo financeiro da empresa. Portanto, a principal diferença é que no Regime de Competência analisamos a data que a compra ou venda aconteceu (fato gerador) e no Regime de Caixa consideramos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa.
A utilização de cada regime citado traz suas vantagens e desvantagens e tem seu próprio documento principal.
Para acompanhar os resultados de uma empresa, o mais comum é utilizar o Regime de Competência através do DRE. O Demonstrativo de Resultados do Exercício é um dos principais relatórios da gestão empresarial, montado a partir do Regime de Competência. Ele irá apresentar o resultado da empresa no período, sendo lucro ou prejuízo.
Não podemos esquecer que o Regime de Caixa também é essencial para a empresa. Deste caso, o principal relatório financeiro apresentado é o Demonstrativo de Fluxo de Caixa. O DFC apresenta as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa, por isso ele é importante para conhecer a real situação da saúde financeira da sua empresa.
O DRE e o DFC são relatórios complementares, pois cada um possui propósitos diferentes e mostra informações diferenciadas. Analisar estes relatórios em conjunto permite que o gestor tenha uma visão ampla e completa de todos os seus dados financeiros e contábeis, facilitando assim a tomada de decisão.
Existem diferentes formas de analisar os resultados da empresa, tanto através do caixa quanto da competência dos lançamentos. Cada analise mostra informações diferenciadas, mas ambas são essenciais para garantir uma analise completa do seu negócio.
Você já analisa seus resultados por ambos os regimes? Compartilhe seus experiências conosco através dos comentários.