Conteúdos práticos e úteis para simplificar a gestão empresarial.

Antes de mais nada, é preciso entender que a gestão de estoque corresponde a boa parte da obtenção de vantagens competitivas no mercado.

Assim, em se tratando de comércios, ter ou não o produto armazenado na hora em que o cliente deseja realizar a compra ou no momento de fazer a entrega, reflete muito na imagem da empresa.

Segundo dados da E-bit, 59,8% dos e-consumidores enfrentam problemas com atrasos na entrega dos produtos devido à falta de controle do estoque. Essa é a principal fonte de insatisfação do consumidor do e-commerce.

Porém, enquanto as áreas comercial e operacional preferem um estoque cheio para garantir a demanda. O setor financeiro também tem razão ao exigir que seja adotado o armazenamento do mínimo de itens possível, a fim de reduzir o capital investido e melhorar o fluxo de caixa. Nesse sentido, a chave para encontrar o meio termo está no planejamento, organização e acompanhamento frequente de compras e do giro de produtos na empresa. Quer conhecer algumas estratégias que podem lhe ajudar a planejar melhor o seu estoque? Fique atento às nossas dicas!

Administrar estoque só traz vantagens

Por certo, a administração de estoques pressupõe decidir os níveis de produtos armazenados que devem ser mantidos a fim de que o negócio obtenha o melhor retorno de seus investimentos. Esse controle possibilita:

a) saber quanto, quando comprar e o que comprar; e quanto manter em estoque;
b) receber, armazenar e condicionar os materiais estocados de acordo com as necessidades;
c) controlar quantidades e valores de acordo com o giro das mercadorias;
d) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos itens, nesse caso, os relatórios de estoque são ótimas ferramentas;
e) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados;
f) evitar o extravio de mercadorias;
g) planejar as compras, evitando a estocagem de itens desnecessários;
h) conciliar os saldos físicos com os contábeis;
i) efetuar a promoção dos itens que não estão girando, sobretudo no caso de perecíveis;
j) acompanhar com maior rapidez as mudanças de hábito de consumo dos clientes.

Por que criar códigos para os produtos?

Se acaso você está começando a empreender no ramo de comércio varejista, é comum que não esteja muito habituado com os termos complexos de nomenclatura e codificação das mercadorias.

Independente do seu segmento, seja uma loja de roupas, loja de calçados, loja de cosméticos e perfumaria ou mesmo uma autopeças, é fundamental contar com ferramentas que realizam a classificação, codificação e descrição de cada item, permitindo que produtos grandes ou minúsculos sejam facilmente localizados no seu estoque. E claro, isso facilitará consideravelmente o processo de venda.

Somente com a codificação é possível integrar os estoques físico e virtual de maneira rápida e eficiente, permitindo que qualquer colaborador, parceiro ou cliente saiba quais produtos estão disponíveis. Além disso, esse controle possibilita o acompanhamento de todo o trajeto do produto, desde a venda até a entrega. Mas não bastassem as questões internas e práticas da rotina de um negócio, a codificação diz respeito também a tributação a que um produto está submetido.

Por isso, para entender melhor sobre as formas de codificação será necessário conhecer os conceitos de CFOP, NCM e o EAN.

O que é o CFOP de um produto?

Primeiramente, a sigla CFOP significa Código Fiscal de Operações e Prestações das entradas e saídas de mercadorias (intermunicipal e interestadual). Esse código numérico cumpre a função de identificar a natureza de circulação de uma mercadoria ou a prestação de serviço de transportes.

Dessa forma, é com o CFOP que se define se a operação fiscal terá que recolher impostos ou não. E por mais que você ainda não conheça a tabela, saiba que o cadastro do CFOP é obrigatório para gerar documentos fiscais de entrada e de saída de mercadorias.

Nessa lógica, o código é composto por quatro dígitos cujo primeiro número identifica o tipo de operação:

Entradas

  • 1.000 – Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado
  • 2.000 – Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados
  • 3.000 – Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior

Saídas

  • 5.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado
  • 6.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados
  • 7.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior

O que é o NCM de um produto?

Na sequência, temos o NCM (Nomenclatura comum do Mercosul). Este termo refere-se a um código de oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro que tem por finalidade identificar a natureza das mercadorias, bem como promover o desenvolvimento do comércio internacional. Além disso, facilita a coleta e análise de estatísticas sobre o comércio exterior.

Qualquer mercadoria em circulação no Brasil, seja importada ou produzida em território nacional, deve ter este código em toda sua documentação legal, como nota fiscal, livros legais, entre outros, conforme classificação fiscal determinada pela Secretaria da Receita Federal.

O que é o EAN de um produto?

Por último, temos o EAN. O sistema mais comumente utilizado para codificar produtos é o EAN, um código composto por 13 dígitos, formado pelo país + empresa + produto + dígito de controle. Esse é o modelo de controle utilizado pelo código de barras definido pela GS1.

Países de todo o mundo utilizam esse sistema para enumerar itens (produtos, serviços, localizações), permitindo que sejam identificados por qualquer pessoa e a qualquer tempo. Os códigos de barras padronizados armazenam as informações que podem ser lidas (escaneadas) em qualquer computador.

O EAN é composto pelos seguintes códigos:

  • País de origem – 3 primeiros dígitos ( Brasil 789 );
  • Empresa Fabricante – 4,5 ou 6 dígitos;
  • Produto por ela produzido – 3,4 ou 5 dígitos;
  • Digito verificador – 1 dígito.

Como codificar insumos, produtos acabados e produtos para revenda no SIGE Lite?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre formas amplamente utilizadas para codificar mercadorias e serviços, é chegado o momento de entender como aplicar isso no seu dia a dia.

O Sistema de Gestão Empresarial SIGE Lite, através de uma interface moderna e simples, permite que você insira essas informações no cadastro de todos os seus produtos.

Primeiramente, acesse o menu lateral cadastros, submenu produtos e clicando em Novo, se abrirá uma tela para incluir as informações do referido item:

Esta imagem apresenta os campos de cadastro básico.

A seguir, acesse a aba Fiscal e informe o NCM correspondente ao referido produto. Caso tenha dúvidas na seleção do NCM correto, acesse o portal Único Siscomex e consulte online o item desejado.

Esta imagem apresenta os campos específicos, presentes na aba Fiscal.

Com todos os dados informados corretamente, clique em salvar e pronto, o cadastro do seus produtos estará completo. Agora, para realizar uma venda ou a busca de um item no estoque, é só utilizar o leitor de código de barras e o sistema encontrará o produto automaticamente.

E então, gostou deste conteúdo? Quer mais dicas sobre micro e pequenas empresas? Recomendamos a leitura do artigo: Dica de Negócio: Máquinas para Ganhar Dinheiro sem sair de casa.

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